Um dos Paraísos Ecológicos Brasileiros.
O primeiro desafio de quem tenta definir a Chapada Diamantina está no fato de que ela não é uma só. A área geográfica de quase 42 km2 localizada no coração da Bahia, onde a Mata Atlântica convive com a caatinga e o cerrado, guarda tanta riqueza que se desdobra em múltiplas possibilidades.
Com lugar de honra entre os destinos mais deslumbrantes do Brasil, oferece um leque de opções capaz de agradar, ao mesmo tempo, quem está em busca de dencanso, aventura, ecoturismo, história e cultura. O mapa desse tesouro de experiências inclui 24 municípios e infinitas atrações que fazem bater mais forte o coração do viajante.
No portfólio de belezas naturais concentradas no Parque Nacional, há cânions, cachoeiras, grutas, poços, rios e morros que nos transportam para um mundo à parte. A paisagem exuberante e dinâmica pode ganhar contornos peculiares a cada estação, o que faz com que a Chapada Diamantina seja sempre uma experiência única e destino ideal em qualquer época.
Enquanto isso, cidades pitorescas, algumas delas tombadas pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Lençóis, Mucugê, Igatu e Andaraí, lembram que a região ajudou a escrever alguns dos mais importantes capítulos da história do Brasil, desde os tempos áureos do diamante e do ouro na era colonial até a recente opulência do agronegócio e do enoturismo.
Berço mundial da biodiversidade, a Chapada Diamantina é o ponto de partida do Rio Paraguaçu, o maior rio genuinamente baiano. É lá também que estão registradas as maiores altitudes do Nordeste brasileiro – o Pico do Barbado, localizado entre os municípios de Rio do Pires e Abaíra, é o mais alto, com cerca de 2.033 metros.
O lado ruim, se é que há, é que tamanha diversidade de atrativos torna impossível desbravar a região por completo em um único roteiro. O lado bom é que, por isso mesmo, a Chapada Diamantina é um permanente convite ao retorno.